Métricas que importam no B2B cervejeiro

Métricas que importam no B2B cervejeiro

O mercado de cerveja artesanal vive um momento de consolidação no Brasil. Se antes o consumo era movido pela curiosidade e pela moda, hoje há um público cada vez mais fiel e exigente — tanto no varejo quanto no atacado. Nesse cenário, as cervejarias artesanais que vendem para bares, empórios e restaurantes precisam mais do que boas receitas: precisam entender profundamente o comportamento dos seus parceiros comerciais.

É aí que entra o marketing B2B com foco em dados. Saber quais métricas realmente importam é o que diferencia uma marca que vende ocasionalmente de uma que constrói parcerias duradouras e lucrativas. Se você trabalha no marketing de uma cervejaria artesanal, este conteúdo é para você.

Vamos explorar as métricas mais relevantes do funil B2B — da primeira visita ao site até o lifetime value dos seus bares parceiros.

Tráfego qualificado: quem está chegando até você?

Tudo começa com o tráfego. Mais do que números altos, o que realmente importa é a qualidade do tráfego que chega até seu site ou página de captura.

No universo B2B cervejeiro, isso significa atrair donos de bares, compradores de empórios, distribuidores e gestores de restaurante. Métricas como:

  • Número de visitantes únicos mensais;

  • Origem do tráfego (orgânico, pago, redes sociais, referências);

  • Taxa de rejeição;

  • Tempo médio na página.

… ajudam a entender se a comunicação está de fato atingindo o público certo.

Dica: vale mais um visitante que baixa seu catálogo do que cem que saem após ler o primeiro parágrafo da home. Por isso, foco em conteúdo segmentado e otimizado para buscas como “comprar chopp artesanal direto da fábrica” ou “fornecedores de cerveja artesanal para bares”.

Leads B2B: o começo do relacionamento comercial

Depois de atrair o visitante certo, o próximo passo é convertê-lo em lead — ou seja, em um contato qualificado.

No caso de uma cervejaria artesanal que vende no B2B, leads podem ser:

  • Donos de bares que preencheram um formulário de orçamento

  • Compradores que baixaram uma tabela de preços

  • Responsáveis por eventos que clicaram no botão de WhatsApp

As métricas mais importantes aqui são:

  • Taxa de conversão de visitantes em leads

  • Custo por lead (CPL)

  • Origem dos leads (para avaliar os canais mais eficientes)

Quanto mais você entende o comportamento dos seus leads, mais consegue personalizar ofertas e melhorar o timing de abordagem comercial.

Engajamento e nutrição: mantendo a conversa viva

Nem todo lead está pronto para comprar na hora. Por isso, é essencial nutrir o relacionamento com conteúdos que agreguem valor.

No B2B cervejeiro, isso pode significar:

  • Enviar um e-book sobre como aumentar o ticket médio com cervejas sazonais

  • Fazer um vídeo mostrando os diferenciais do seu sistema de chopeira

  • Enviar cases de sucesso com outros bares

As métricas que ajudam a medir a eficiência dessa fase são:

  • Taxa de abertura de e-mails

  • Taxa de cliques em materiais de nutrição

  • Número de interações em redes sociais

  • Tempo de resposta em atendimentos (via chat ou WhatsApp)

Esses dados mostram o quanto o lead está “esquentando” — ou seja, avançando no funil de vendas.

Taxa de conversão em vendas: quando o lead vira parceiro

Aqui começa uma nova fase: a venda. No marketing B2B cervejeiro, isso costuma acontecer por meio de contato direto, seja por telefone, WhatsApp ou reunião.

Acompanhar a taxa de conversão de lead para cliente é essencial para identificar gargalos no processo comercial.

Outras métricas importantes incluem:

  • Tempo médio até o fechamento

  • Ticket médio da primeira compra

  • Motivos de não fechamento (quando há perda do lead)

Esses dados ajudam a calibrar a abordagem de vendas e até a revisar seu modelo de negócio, caso algo esteja travando os fechamentos.

Retenção: a força da recompra no B2B cervejeiro

Uma vez que o bar virou cliente, o jogo muda: agora o foco é fidelizar. A recompra é o motor da rentabilidade no B2B.

É muito mais barato vender novamente para um bar que já conhece sua cerveja do que conquistar um novo.

Métricas que ajudam aqui:

  • Frequência de compra

  • Tempo médio entre pedidos

  • Valor médio por pedido

  • Taxa de cancelamento ou inatividade

Esses indicadores apontam se você está construindo uma base sólida ou apenas fazendo vendas pontuais.

Dica prática: criar programas de fidelidade, descontos por volume ou suporte pós-venda ajuda muito a aumentar o índice de recompra.

Lifetime Value (LTV): o valor real de cada bar parceiro

O Lifetime Value — ou LTV — é uma das métricas mais importantes de todo o marketing B2B. Ele calcula quanto um cliente deixa de receita na sua empresa ao longo de todo o relacionamento.

Por exemplo: se um bar compra, em média, R$ 1.500 por mês durante dois anos, o LTV dele é de R$ 36.000.

Entender esse valor permite:

  • Avaliar quanto você pode investir para conquistar novos bares (custo de aquisição)

  • Identificar quais tipos de parceiros são mais rentáveis

  • Prever receitas futuras com mais precisão

Além disso, você pode cruzar o LTV com outros dados, como região geográfica, tipo de estabelecimento ou canal de atendimento, para segmentar ainda melhor suas ações de marketing.

Custo de aquisição de cliente (CAC): o outro lado da moeda

O CAC mostra quanto sua cervejaria precisa investir para conquistar um novo parceiro comercial.

Ele é calculado somando todos os custos de marketing e vendas (como anúncios, salários, ferramentas, produção de conteúdo) e dividindo pelo número de novos clientes adquiridos no período.

O objetivo é manter o CAC sempre menor que o LTV.

Se o CAC é de R$ 2.000 e o LTV do cliente é de R$ 36.000, você está num bom caminho. Mas se o CAC for maior que o lucro obtido com o cliente, há um problema de sustentabilidade a longo prazo.

Satisfação do cliente: o que seus parceiros realmente pensam?

Nem sempre os números contam tudo. Por isso, acompanhar a satisfação dos bares parceiros é essencial para identificar problemas e oportunidades.

Ferramentas simples como o NPS (Net Promoter Score) podem ajudar a medir o quanto os clientes indicariam sua marca para outros estabelecimentos.

Além disso, vale acompanhar:

  • Número de reclamações

  • Tempo de resolução de problemas

  • Avaliações espontâneas no Google ou redes sociais

Quanto mais positivo o feedback, mais chances você tem de crescer com indicações e construir autoridade no mercado cervejeiro.

Como unir todas essas métricas?

É comum que cada métrica esteja em uma plataforma diferente: Google Analytics, RD Station, Instagram, ERP, planilhas… O ideal é criar um dashboard unificado, que permita acompanhar todas as etapas do funil em tempo real.

Assim, sua equipe de marketing e vendas consegue tomar decisões com base em dados, otimizando campanhas, ajustando preços, aprimorando o relacionamento e, principalmente, vendendo mais e melhor.

Dados, estratégia e resultados para o B2B cervejeiro

Você não precisa navegar por todas essas métricas sozinho. A Part Comunicação é uma agência especializada em marketing digital para negócios B2B — com ampla experiência no setor cervejeiro.

Ajudamos cervejarias artesanais a:

  • Atrair bares, empórios e distribuidores com tráfego qualificado

  • Criar conteúdos que convertem leads em parceiros de longo prazo

  • Automatizar o funil de vendas com inteligência e personalização

  • Monitorar métricas como LTV, CAC e taxa de recompra para otimizar resultados

Se você quer transformar números em decisões estratégicas e parcerias sólidas, fale com a Part Comunicação, cuja missão é impulsionar o crescimento sustentável da sua cervejaria no mercado B2B.

Fale com a equipe da Part Comunicação e descubra como dados e criatividade podem levar sua marca ainda mais longe.